sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MEU NOME É... DAYANE






Olá.

Sou uma morena de cabelos negros misteriosos, com caracóis ondulados misturados de castanho dourados, num não sei quê de selvagem, extraordinariamente exótico de fêmea sedutora. 
Tenho um corpo de curvas e contornos bem desenhados, cheiinho de redondos criado ao pormenor, de obra divina sem interferência humana… ao passar, meu andar é de parar o trânsito, até no ar voluptuoso, o cortar a respiração, tudo andando ao contrário na Terra, só o meu passo vai certo na queda.
Meu rosto é lindo de morrer… todo oval como marca dum anjo anunciado, se começar pela fronte de um liso imenso, sobressai o cabelo, sobrancelhas bem desenhadas como só Deus sabe pintar, terminando no nariz plantado como uma flor num vaso, espécie rara, de não se encontrar em nenhum lugar, nem na Antártida no fundo do mar. 

Meus olhos são pérolas do fundo do oceano, onde nenhum homem ou os deuses podem desvendar, de brilho rasgado como safiras em mágicas cores alternadas.
São gemas naturais maravilhas do mundo, que enfeitiçam o homem e transformam os deuses em prisioneiros de corações acorrentados. 
Minhas faces rosadas, são duas almas gémeas à espera do instante…. Ser acariciadas como romãs encarnadas de tantos beijos, e meus lábios, guarida de paixões, que contam em silêncio todos os meus segredos e desejos, molham desertos por nascentes iluminadas, tocam mansidões em êxtases, e por entre línguas preenchem lacunas, tocam meu meio no centro bem dentro, emitem gemidos do sentido… e profundo ser.




Estou na Lua
Não me chateies que eu agora estou na Lua
E em breve vou chegar ao céu
Onde tu estás toda nua só com o véu
(OS LUNÁTICOS)
 
Sempre gostei muito desta canção, do céu, da lua como refrão, toda nua só com o véu...
O que é do Criador não se toca, é pecado; mas que dá vontade de fazer de diabo… ou compor amor com uma viola e tocar uma nota sem dó, em ré maior menos o si, seguido do sol… é criar, inventar a arte dos amantes, numa nova forma de amar.
Nunca vi tanta beleza, não se viu no cosmos assim uma estrela, nem sabia que as estrelas também têm sorriso tão belo; o que há no céu é limitado, pequenino, ao pé deste olhar maravilhoso, maior que o universo aqui ao lado… meu Deus! 


















quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MEU NOME É... TINA.






Olá.

Meu rosto tem uma fisionomia de longevidade, derivada de uma anatomia magra, que não deixa encher as cavidades, nem tão pouco mudar de peso, por isso, o retrato de uma menina que não mudou de idade.
Meus lábios têm alguma consistência, carnudos na sua polivalência, parecem recheados de desejos à espera de ser libertos da beleza. 
Tenho cabelos escuros, por vezes curtos outros fartos, uns olhos de veludo, expressivos, ondulados pelo balanço do olhar, sedutores quando, dirigidos com o à-vontade e a cumplicidade do meu sorriso, e embora não tenha interesse algum de dominar ou estimular alguém, não consigo evitar de ser eu mesma, na minha forma de olhar. 
Também, isso não me preocupa, estou muito bem acompanhada, a minha família é a minha vida, e o meu companheiro, deus do lar.
Sou uma força da natureza, e o meu segredo, o silêncio. 
Sou muito pequena no tamanho, mas enorme no recolher, o guardar de um peso, o amar com a certeza, e muito poucos sabem, que o poder das minhas entranhas só a mim diz respeito… mas tenho muito medo. Sou uma boa mãe e os frutos do meu sangue, são a minha razão de viver.
 Bem… neste momento exacto, estava concentrada, e para não pensarem que não é verdade, eu até estava de pé… pensando… vocês querem saber?
Mas eu não posso dizer. 
Posso divagar um pouco, como se estivesse nas nuvens, com o calor do recinto, estava pensando com amor, nos ardores que as minhas faces têm, quentinha com a camisa branquinha, sem nódoas de cor; pensava nos amigos e nas amigas, naquela noite de jantar e confraternização, pensava que o mundo andava à minha roda, girava numa corrida e não podia parar.
Se sentasse de repente caía, tinha de ser com conta, peso e medida.
Não acreditam? 
Vou dizer a verdade, não é nada de especial… pedi para me tirarem esta foto, porque no fim de um jantar, já bem cheiinha, ponho-me de pé, de olhos fechados, para me concentrar… é que eu gosto de REZAR pedindo a Deus por mais uma noite divina, suculenta, pedindo ao Deus Baco, que reparta com amor os vapores eternos dos deuses por todos vocês, como repartiu por mim.
Meu nome é… Tina.















quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MEU NOME É... RICARDO


 



Olá.

Tenho uma figura agradável, o lado oposto não diz que não, e as miúdas então… 
Falam comigo para lhes dar uma fotografia e dizer às amigas que sou a sua conquista.
Sou um pouco divergente, por vezes calado, pareço um pouco triste, mas quando estou em boa companhia… ninguém me cala, não admito.
 Sou um vulcão em chamas, estou constantemente com aqueles sons que a gente ouve como sinos, e pedem com insistência a minha companhia.

Sou um rapaz do século vinte e um, com pressa de chegar aos vinte e dois, tenho um amor que me acorda de manhã e se faz de despertador, tenho outro a meio… 
Que me diz o que quero para o pequeno-almoço, quando chego ao almoço por entre cafés já levo no bucho meia dúzia… e assim por aí vai outros tantos até à hora da noite, e é natural que coma, que tenha um apetite duma leoa, para satisfazer o apetite das minhas crias, a uma hora que seja boa, por entre cigarros de várias horas num dia.
Meus horizontes são um dia, por entre negócio de parentesco, estabelecer-me e ser chefe de família. 
Assim com mais calma, já não penso nos vinte e dois, e sim, viver esta era com saúde, será a meta da minha vida neste século… e os netos a minha alegria.
Meu nome é… Ricardo.

















sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MEU NOME É... DUARTE.



Olá.
Perco-me a rir quando estou no meio de amigos, sinto um pouco a vida, tenho razões para isso, e às vezes deixo correr uma lágrima escondida, mas tirando esses percalços sou no geral uma pessoa alegre. 
Dou muito valor à amizade quando é sincera, não gosto da má-língua, e meus passos demonstram a segurança que me define como uma pessoa sincera. 
Sou um sujeito calmo, gosto de conversar com pessoas que me dêem afecto, que compreendam aquilo que eu digo; por vezes afasto-me, preciso de espaço, o meu coração tem apertos, é sofrido pela comoção de alguns casos que não posso evitar, fazem parte da vida, e do que eu faço… ao caminhar com as vidas que tenho a meu lado.





 
Elas são a razão de eu existir, são o sangue do meu sangue, são os rios, as nascentes da minha esperança, são as formas e os caminhos, os passos que Deus guia e traz na minha companhia, e um dia… na sua luz, serão abençoados.

É dever meu, continuar, o pisar do chão que eu piso, a arma que levo no coração, será o dia após outro dia, a coragem de enfrentar, a mão estendida, abraçar a minha cruz, por mais que ela me faça sofrer por amor.
Às vezes chamam-me à parte…
Gritem comigo…
Para os amigos!
Meu nome é … Duarte.