terça-feira, 12 de abril de 2005

ARCANJOS






ARCANJOS






Arcanjo, mensageiro celestial, luz divinal chama, um não sei quê de super-homem... um tal anjo não tem nada de lobisomem, não é mortal, nem mata quem ama.
O rufiar de suas asas batida, assoberba todo o templo da divindade, e se parece com som de vozeada população, sob forma humana parecida, um belo arremedo de humildade, inata sabedoria, livre de toda contaminação exímia. 

Em vez de capa, uns poderes imortais, leme que o vento leva na asa, naturalizáveis e invisíveis em posições tais… desejo de cobrir com um manto o Universo da gente, protegendo o globo insano, trazer com voar guerreiro imponente, consumindo o mar em revoluções na areia do deserto quente, espalhar o sal transformado na fórmula fugaz à mesa das nações, apagar a guerra com a paz.

Tudo que vai para além da existência, por ser uma pedra ressequida, jamais receio algum pode causar emoções, será incessantemente louco não ter receio de assombrações… sempre um embate do “enter” voando com asas de vestimentas brancas arremessando fogo, com uma implacável espada, solta na impulsão da estocada.

Milagreira alva transparência, exangue cor sangue de coração, daqueles que dirigem o refúgio duma outra presença com a mão numa coroa e um ceptro, no juízo derradeiro duma imaculada “sui géneris” actuação, nos ensinam a ser criaturas como os anjos, tal e qual uma igual espécie de santos, intempérie camuflada de bonança, pretexto singular que não cansa…