quarta-feira, 6 de julho de 2011

PRESENTE DE MAIO







PRESENTE DE MAIO





Não sei porque algo afasta
nem porque alguém se esconde

Não é o desejo magro
nem a vontade gasta

Mas por onde venha donde
há sempre um olhar enviesado.

Pessoalmente custa pisar
não a pessoa indicada,
mas morrer ou amar
tem o fim que mata.

Olhar para quem se gosta
mesmo que não deva
não é pecado selvagem
se antes houvesse coragem

Receio que não importa.

Chama acesa
é o que conta ou revolta
e mete pena…

Não é o desejo magro
amor em bruto
percetível num olhar arrevesado…
mezinha de bruxo…

Que mais poderá ser tão esdrúxulo?!


Felicitações!
Ano dourado.
Palpitações!
Anjo amado.