sexta-feira, 12 de janeiro de 2001

CIGARRO, REFLEXÃO E CATARRO






CIGARRO, REFLEXÃO E CATARRO



Quantas dessas vezes as saudades matavam e a solidão feria, ainda que esse amigo por entre os dedos, de coração vazio, quisesse substituir a necessidade de um beijo ou um carinho de um abraço materno, no meio de pensamentos e nostalgia de afectos. 
Ao começar a fumar, mostra-se aos outros que temos um cigarro e somos homens ao soprar fumo pró ar. 
Depois cigarro atrás de cigarro, já não importa o que se fuma nem a arte de se mostrar, porque o vício a nós, está agarrado.
Por fim, fumar é um vício danado, é um prazer ao começar e um inferno para largar. Todo o mundo sabe fumar.
Mais depressa se está perto de falecer de que o tempo que se vive não ter.
È como no último acto de amor, ter prazer para não mais viver… aproveitar o último suspiro do dia, e coabitar tudo que nele contém vida antes de morrer.
Comecei aos 12, e aos 35 anos tive juízo, e deixei de fumar.
Costumo dizer, que este, foi o acto mais inteligente que alguma vez resolvi tomar e porque em vez de fumar, resolvi pensar.