quarta-feira, 15 de julho de 2009

MEU NOME É... EMILIA.






Olá.
Sou uma pessoa engraçada, gosto de conversar e sou bem-disposta por natureza. 
Quando passo, meus passos são divertidos, ainda não acabei de dar outro e sinto os dedos do pé a rir… de contente. 
Eu acho graça a tudo, e até ao que não tem, eu própria arranjo maneira de ela sair aos saltos, em soluços e alguns engasgos de tanto rir e fazer gargalhar.
Eu sou assim. 
Dizem, que quando vim a este mundo, vi passar o Chaplin com aquele andar desajeitado e aquela bengala que ele usava como arma para bater nas avenidas, e andar tão elegante com aquelas barbatanas que eram aqueles sapatos… era tão vaidoso que ao olhar para trás… ao dar um passo dos meus – zás!
Caiu num buraco.
Aquilo é que eu me ria.
Por isso se vocês estiverem a olhar para mim, e o vosso semblante denotar seriedade, não pensem que estou a fazer troça… é que, quanto mais sério estiverem, mais vontade me dá de rir… sabem, é que eu vejo em vós… o rosto do Charles desapontado, quando cai no buraco.
Não sejam tão sérios, acompanhem-me, riam-se… comigo.




Pelas feições do rosto, ao abrir o livro do amor… ficou desapontada?
Eu e todos que a conhecem, nunca a viram tão séria, não acham estranho, aquela cara vincada?
Que estaria lá escrito?
Algum ramo que falta lá no seu jardim, onde antes era uma flor?
Quem a conhece, sabe que é uma mulher simples e adorável, mas agora que a vejo parece ter um ar aflito, embora esteja sentada e seja incansável, está bonita com aquele ar de bebé mimada; e embora esteja muito bem no retrato, há ali qualquer coisa que falta…
Aquele esgar, transformado num sorriso de uma ponta a outra… começo achar que parecem as ondas a saltar no mar, mais a condizer com o ser em questão.
Depois, abrir o som musicado da sua voz, a querer dizer que é o amor que tem no coração, e o sorriso, a alma simples e pura da sua graça, ao som de uma espontânea gargalhada.
Meu nome é… Emília.











sexta-feira, 10 de julho de 2009

MEU NOME É... NEUZA.


 
Olá.

Sou uma menina amorosa, e todos me confundem com o nome de uma Deusa, mas isso é, será um dia no meu futuro, agora, apenas me preparo para servir os que amo, dar-lhes tudo, e a Deus entregar a palpitação, todas as vibrações do meu coração.
Serei, mais tarde venturosa, irei viver num paço… porque é lá que vivem as infantas de véu e grinalda, para cuidar das flores mais belas do jardim, as rosas.   
E a mais bela será da princesa florida, sua entrega, a escolha do seu príncipe, o meu docinho, porque amo o meu mais que tudo… e continuar o meu dia-a-dia a fazer o que gosto, a dar aulas de natação, apanhar muita praia, tomar muitos banhos de sol, e deixar meu olhar perdido nas infinitas ondas da imensidade…


 
Gostava de ter um castelo virado para o mar, com uns bons hectares de jardins, detrás, o caminho da floresta, uma fauna silvestre com árvores de grande porte, ensombrando o sol… Para me refrescar na sombra de um verão quente.
Gostava de viver nos tempos medievais, em que havia reis e rainhas, o andar a cavalo de vestidos dourados, brilhantes, e ao domingo, com o meu amado, participar na caça ao porco-espinho, sentir a emoção entre aquele vivente, agarrar o existir com o focinho e os dentes grunhindo…
Gostava de viver no tempo desses senhores… mas tinha de haver uma piscina, onde pudesse ensinar meninos e meninas, a serem nobres nadadores, para salvar do mar os valentes marinheiros, e eu pudesse fazer das águas o meu modo de vida, a tempo inteiro.
Meu nome é… Neuza