terça-feira, 1 de junho de 1999

MANTEIGAS



/DE SEIA A MANTEIGAS/


MANTEIGAS


 
Em Manteigas, na janela do meu castelo cercado de montanhas mágicas, príncipe do reino encantado no mais lindo sonho de criança,  sonhava que o infinito cujo teto o meu dedo alcança, vivia na poesia da noite em versos de fantasia eternamente prisioneiro do olhar, o Universo de pernas pró ar, brincando com as estrelas na palma da minha mão.
Quando regressava ao entardecer de volta a Seia, atravessando a Serra, murmúrios de alma voavam através do vento, de encontro ao chamamento pelas vozes do firmamento, profundo reino do meu ser… mundo oco adormecido.