quinta-feira, 11 de julho de 2002

A VOSSA VOZ






A VOSSA VOZ






Entrem!
Se comparecerem…
o dentro de mim se entrega.
Voltem!
Ao encontro…
estarei sempre à vossa espera.

Será uma estância de familiaridade
cheia de linhas amantes.
Soletro sem engano
e digo como um herói que amo…
São poemas da casa,
palavras entoadas com chama
"Paz" que se ama.

Não saiam. Entrem!
As minhas palavras são educadas,
fazem uma vénia com graças,
são sóis que cativam, nunca estão sós,
porque é vivida e sentida “A Voz”.

A chave electrónica da porta
abre com a minha caneta
(Parece mentira)
faz de bebé proveta
e nunca chora...
mas derrama tinta.

Voltem amigos!
Como lágrimas vivas,
descrevem curvas e pintas,
corações derretidos,
sentimentos realmente vividos.

Saiam ou Entrem!
Voltem sempre!
Se acontecer numa qualquer hora
deram a volta com amor...
Gostam do conteúdo que ela encerra.

Quando saírem de ao pé do poeta
por favor!
Fechem a porta.

E num qualquer lugar abrigado
onde um qualquer de vocês estiver,
direi sempre, muito obrigado!
Até um dia destes todos vós,
se Deus quiser!

Poetas sãos ou loucos!
Vos amo a todos!
Sou a vossa Voz.

Entrem amigos!
Não saiam…
Voltem sempre!