terça-feira, 12 de setembro de 2000

DAR E RECEBER



/EM VILA NOVA DE FOZ CÔA/





DAR E RECEBER



 
Nunca na minha vida tive tantos amigos queridos de Trás-os-Montes, e vi tão colossal desejo de viver, partilhar o meu interior, bombear o meu coração, distribuir amor, dar e receber, extinto sofrer de quem sabe amar. 
Quando sentimos na adolescência o despertar das atenções, que somos o amor centrado do sexo oposto contados pelos dedos da mão, que deixamos paixões por onde passamos, sentimos essas pessoas no coração. Embora sejam uma pequena vila no nosso mundo, elas são para sempre o infinito Universo de mim em tudo. 
Temos o coração quente inundado de calor, derretemos nuvens com nossos passos caminhantes de amor, voamos como angelicais seres da paz, transmitimos deslumbrantes sabores do sentimento voraz; caminhamos espalhando abraços e beijos de chocolate quente, saboreados como cacau doce que nos vão pedindo, apenas com a carícia do olhar. 
Somos abençoados, por termos a sorte de sermos amados apenas nas palavras e no contacto espiritualmente, onde nossos corpos se fundem na procura da eternidade em laços de amizade pura e áurea consistente, em sinal dos tempos que hão-de vir, não saber de tormentos, banir pensamentos… arrancar, permanecer entrelaçados viventes amantes de apaixonados paraísos - por saberem amar.







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