domingo, 25 de maio de 1997

DE MIM


MOSCAVIDE




Eu, sou gémeo que me invento
“Eu”, sou balança de corpo isento
Um e outro irmão, sou omnipresente…
Sou eu, e "eu" não sou quem de mim sente.




DE MIM





Porque acordo neste envoltório, amando outro corpo
oferecido e não estranho? 
Que antes de ter sido, foi ser o que foi… e sou, 
sobrenome dum irmão germano.

Matéria inocente, me tornei parte aquém de Odin
estereotipia de mim… 


Sentindo que era, donde sem saber, donde?
Solta quimera  por onde o mundo fôra... livre sim.

















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