terça-feira, 11 de agosto de 2009

MEU NOME É... MARIA JOSÉ




Olá.
Sou uma pessoa muito emotiva, talvez pela idade que o presente me proporciona, os traços e as linhas, uma via, a estrada dentro duma autoestrada inquieta, as lombas e as descidas a pique… um marco como ponto de partida.
Gostava de recomeçar a existência, não quero mudar de parentela, mas sinto-me insegura; preciso de alguém que me compreenda, que me estenda uma mão amiga e que me acompanhe sempre, não dê enganos e desilusões repetidas.
Preciso de viver ao pé do mar, sentada nas dunas em cima da areia, abraçada ao olhar as ondas do oceano, alguém que me venha segredar ao ouvido as palavras que tenho esperado tanto, que me siga para onde vou, que cuide de mim e sinta que também posso retribuir, juntos cuidando dum só, substituindo a solidão, dois caminhos numa linha única, me dê a mão, e no fim, para sempre… siga o meu rumo de mulher interrompida.
Às vezes, temos o nosso destino tão perto definido, mas como não temos coragem ou temos medo de novo ser rejeitados, seguimos angustiados o nosso abismo em queda livre, esperando bater no fundo… mas enquanto há vida - há esperança! Mínima que seja, dá aquela sensação que ainda nada está perdido… no momento oportuno, um sorriso, uma palavra amiga e o convite… tem de partir de mim quando ganhar confiança e uma nova vontade de viver, recomeçando.






Que sorriso belo!
Um cabelo com raios de sol, congénitos, higiénicos, bonitos com uma mistura de fogo, irradiando feixes dum carinho solto, quando o olhar é feliz e despreocupado.
 É uma mulher linda, preparada naquela luz de felicidade, para enfrentar todas as adversidades que se lhe deparam, e ainda amar, rodeando de carinho e ternura, os seres que lhe estão próximos e chegados. 
E, na verdade, não há nada mais importante na vida de uma mulher… A família, os seus filhos, os doces da sua vida que protege como uma mãe galinha, e a seguem na vida inteira, por não a quererem abandonada.
Não há amor mais bonito que o amor duma mãe, e um abraço dum filho benquisto, com sua protetora abraçada e um beijo de mãe amada.
Meu nome é… Maria José.

















quarta-feira, 15 de julho de 2009

MEU NOME É... EMILIA.






Olá.
Sou uma pessoa engraçada, gosto de conversar e sou bem-disposta por natureza. 
Quando passo, meus passos são divertidos, ainda não acabei de dar outro e sinto os dedos do pé a rir… de contente. 
Eu acho graça a tudo, e até ao que não tem, eu própria arranjo maneira de ela sair aos saltos, em soluços e alguns engasgos de tanto rir e fazer gargalhar.
Eu sou assim. 
Dizem, que quando vim a este mundo, vi passar o Chaplin com aquele andar desajeitado e aquela bengala que ele usava como arma para bater nas avenidas, e andar tão elegante com aquelas barbatanas que eram aqueles sapatos… era tão vaidoso que ao olhar para trás… ao dar um passo dos meus – zás!
Caiu num buraco.
Aquilo é que eu me ria.
Por isso se vocês estiverem a olhar para mim, e o vosso semblante denotar seriedade, não pensem que estou a fazer troça… é que, quanto mais sério estiverem, mais vontade me dá de rir… sabem, é que eu vejo em vós… o rosto do Charles desapontado, quando cai no buraco.
Não sejam tão sérios, acompanhem-me, riam-se… comigo.




Pelas feições do rosto, ao abrir o livro do amor… ficou desapontada?
Eu e todos que a conhecem, nunca a viram tão séria, não acham estranho, aquela cara vincada?
Que estaria lá escrito?
Algum ramo que falta lá no seu jardim, onde antes era uma flor?
Quem a conhece, sabe que é uma mulher simples e adorável, mas agora que a vejo parece ter um ar aflito, embora esteja sentada e seja incansável, está bonita com aquele ar de bebé mimada; e embora esteja muito bem no retrato, há ali qualquer coisa que falta…
Aquele esgar, transformado num sorriso de uma ponta a outra… começo achar que parecem as ondas a saltar no mar, mais a condizer com o ser em questão.
Depois, abrir o som musicado da sua voz, a querer dizer que é o amor que tem no coração, e o sorriso, a alma simples e pura da sua graça, ao som de uma espontânea gargalhada.
Meu nome é… Emília.