quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MEU NOME É... RICARDO


 



Olá.

Tenho uma figura agradável, o lado oposto não diz que não, e as miúdas então… 
Falam comigo para lhes dar uma fotografia e dizer às amigas que sou a sua conquista.
Sou um pouco divergente, por vezes calado, pareço um pouco triste, mas quando estou em boa companhia… ninguém me cala, não admito.
 Sou um vulcão em chamas, estou constantemente com aqueles sons que a gente ouve como sinos, e pedem com insistência a minha companhia.

Sou um rapaz do século vinte e um, com pressa de chegar aos vinte e dois, tenho um amor que me acorda de manhã e se faz de despertador, tenho outro a meio… 
Que me diz o que quero para o pequeno-almoço, quando chego ao almoço por entre cafés já levo no bucho meia dúzia… e assim por aí vai outros tantos até à hora da noite, e é natural que coma, que tenha um apetite duma leoa, para satisfazer o apetite das minhas crias, a uma hora que seja boa, por entre cigarros de várias horas num dia.
Meus horizontes são um dia, por entre negócio de parentesco, estabelecer-me e ser chefe de família. 
Assim com mais calma, já não penso nos vinte e dois, e sim, viver esta era com saúde, será a meta da minha vida neste século… e os netos a minha alegria.
Meu nome é… Ricardo.

















sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MEU NOME É... DUARTE.



Olá.
Perco-me a rir quando estou no meio de amigos, sinto um pouco a vida, tenho razões para isso, e às vezes deixo correr uma lágrima escondida, mas tirando esses percalços sou no geral uma pessoa alegre. 
Dou muito valor à amizade quando é sincera, não gosto da má-língua, e meus passos demonstram a segurança que me define como uma pessoa sincera. 
Sou um sujeito calmo, gosto de conversar com pessoas que me dêem afecto, que compreendam aquilo que eu digo; por vezes afasto-me, preciso de espaço, o meu coração tem apertos, é sofrido pela comoção de alguns casos que não posso evitar, fazem parte da vida, e do que eu faço… ao caminhar com as vidas que tenho a meu lado.





 
Elas são a razão de eu existir, são o sangue do meu sangue, são os rios, as nascentes da minha esperança, são as formas e os caminhos, os passos que Deus guia e traz na minha companhia, e um dia… na sua luz, serão abençoados.

É dever meu, continuar, o pisar do chão que eu piso, a arma que levo no coração, será o dia após outro dia, a coragem de enfrentar, a mão estendida, abraçar a minha cruz, por mais que ela me faça sofrer por amor.
Às vezes chamam-me à parte…
Gritem comigo…
Para os amigos!
Meu nome é … Duarte.


















sábado, 10 de outubro de 2009

MEU NOME É... PEPE.

 

Olá. 

Meu cabelo é castanho-escuro, meus olhos são vivos, um rosto agradável, gosto de chorar rindo, e do sabor da Pepsi-Cola por ser famosa, é como se fosse um parente rico; além de ser um rapaz simpático e muito falador, gosto de dar beijinhos de boas vindas,
às meninas de quem tenho desejos de uma boa amizade, e sou danado para a brincadeira ao pregar partidas aos amigos. 
Há quem diga, que sou amistoso para os amigáveis, que sentem como eu, que é bom não esconder o que é rir ao chorar e não gosto de travar o bater do coração ao amar, aí ninguém me pára, sou um vulcão.
É com sentido que sinto quando bate com sensação o sentimento da mente com o sentir da alma. 
É que eu sou um romântico inveterado; sonho com o amor da minha vida, sentado numa esplanada, debaixo de um guarda-sol numa tarde quente de verão; ela com os cabelos soltos ao vento, rindo com aqueles dentes alvos e apaixonada, quando pego no copo de refresco e lhe meto a palhinha na boca… enquanto vemos cinema ao ar livre, o filme:
 “E tudo O Vento Levou” … 
Ela bebe com soluços nos olhos, e eu a tremer limpo, levo lenços aos molhos, espremo aquilo… enxugo, e choramos os dois juntos num mar de lágrimas.
Eu dou-lhe uma flor, e ela beija-me com palavras, devora-me com amor. 


 

«… Espera Vítor, quero ver se fico bem na fotografia».
Disse o Pepe interrompendo-me.
Mais a meio, perto do final da mesa, vi a Alexandra pelo canto do olho disparar o flash… ainda estava de ladecos e assim fiquei na foto.
 
O meu amigo Pepe, vocês não sabem, mas ele canta muito bem.
Oiço-o às vezes no balneário quando aquilo está um pouco mais sossegado.
Não sei se ele andava a treinar, mas na altura havia inscrições para os Ídolos… 
E naquela noite de convívio, já com o ambiente um pouco quentinho com os vapores do abafado, Martinis e tintol, aquilo parecia mais um paiol… do que uma sala de jantar…
O Pepe enfrentou a câmara com aquele olhar dominador, todo inchado que nem um peru. Tinha o papo cheio, mas não era de aguardente, e por entre um arroto de desabafo, parece que o ouvi a murmurar… «…. Desta vez é que arrebento com o retrato!». Não sei bem… se era ele a suspirar ou eu a delirar com os sons do álcool que vinham dum lado qualquer, e ainda não 
haviam passado…
Meu nome é… Pepe.