sábado, 10 de outubro de 2009

MEU NOME É... PEPE.

 

Olá. 

Meu cabelo é castanho-escuro, meus olhos são vivos, um rosto agradável, gosto de chorar rindo, e do sabor da Pepsi-Cola por ser famosa, é como se fosse um parente rico; além de ser um rapaz simpático e muito falador, gosto de dar beijinhos de boas vindas,
às meninas de quem tenho desejos de uma boa amizade, e sou danado para a brincadeira ao pregar partidas aos amigos. 
Há quem diga, que sou amistoso para os amigáveis, que sentem como eu, que é bom não esconder o que é rir ao chorar e não gosto de travar o bater do coração ao amar, aí ninguém me pára, sou um vulcão.
É com sentido que sinto quando bate com sensação o sentimento da mente com o sentir da alma. 
É que eu sou um romântico inveterado; sonho com o amor da minha vida, sentado numa esplanada, debaixo de um guarda-sol numa tarde quente de verão; ela com os cabelos soltos ao vento, rindo com aqueles dentes alvos e apaixonada, quando pego no copo de refresco e lhe meto a palhinha na boca… enquanto vemos cinema ao ar livre, o filme:
 “E tudo O Vento Levou” … 
Ela bebe com soluços nos olhos, e eu a tremer limpo, levo lenços aos molhos, espremo aquilo… enxugo, e choramos os dois juntos num mar de lágrimas.
Eu dou-lhe uma flor, e ela beija-me com palavras, devora-me com amor. 


 

«… Espera Vítor, quero ver se fico bem na fotografia».
Disse o Pepe interrompendo-me.
Mais a meio, perto do final da mesa, vi a Alexandra pelo canto do olho disparar o flash… ainda estava de ladecos e assim fiquei na foto.
 
O meu amigo Pepe, vocês não sabem, mas ele canta muito bem.
Oiço-o às vezes no balneário quando aquilo está um pouco mais sossegado.
Não sei se ele andava a treinar, mas na altura havia inscrições para os Ídolos… 
E naquela noite de convívio, já com o ambiente um pouco quentinho com os vapores do abafado, Martinis e tintol, aquilo parecia mais um paiol… do que uma sala de jantar…
O Pepe enfrentou a câmara com aquele olhar dominador, todo inchado que nem um peru. Tinha o papo cheio, mas não era de aguardente, e por entre um arroto de desabafo, parece que o ouvi a murmurar… «…. Desta vez é que arrebento com o retrato!». Não sei bem… se era ele a suspirar ou eu a delirar com os sons do álcool que vinham dum lado qualquer, e ainda não 
haviam passado…
Meu nome é… Pepe.
























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