TUMBA EM MÃO DE COLHER
Sair e voltar,
uma mesma partida,
sem ter onde ir, o ir deixar acontecer
vai prometer… não vai fugir.
P’ra onde for… o abalar porfia
sem ter de cor encontros existentes,
haverá ausente, se conseguir.
Ir… sem ter onde ir como o advir,
vir, e sempre a correr sem parar;
se no trilho da escuridão encontrar
espectro em diapasão no partir.
Enquanto sucedâneo uma vez…
Impossível comandando não seguir
tanta folha bíblica ser como Ele
fez…?
Tentar sentir, a quem não mente,
deixar esculpir mármore refulgente.
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