domingo, 8 de junho de 2014

PARA QUEM AMA E… NÃO É CORRESPONDIDO








PARA QUEM AMA E…
NÃO É CORRESPONDIDO





Coração de cartão
tão frágil,
de modo puritano
tão vibrátil

Então?
Aperta
cercando…

Que estrada desperta
tua chama?

 Sonhando, volto…
Coração de cartão
porque te adoro?

Então?
Abraça-me e ama.





























quinta-feira, 8 de maio de 2014

PASSA-TEMPO





PASSA-TEMPO



Oiço-me a mim…
a máquina por dentro 
como um Arlequim…
E fico em meu silêncio
sem circulação nem curso.
O coração é do Mundo…
O meu parou há muito.


Explodem sensações várias.
Percorrem o corpo
serão agora…
Sucedâneas de um todo
antes transatas
a qualquer hora.

É como algo vazio
que se tem dentro d`alma.
Aquele velho navio
que não passa…
ancoradouro de recordações.

E uma tristeza
que se vê nos olhos parca,
de tanta natureza
que é dor e não disfarça
…do amor nos corações.

/Como os dias em movimento/
/Um tributo… /

Uma data adianta
ou atrasa com intuito
mas a hora avança
é sempre o mesmo invento!
Só o tempo viaja muito…

Todo o momento “in loco”
estático, sem pressa…
Viravolta.
Se o destino não espera?
Tudo que passa é morto.

A corrida é um segundo…
Não tem volta.





















sexta-feira, 4 de abril de 2014

BUSCA DE NÓS AOS “EUS”





BUSCA DE NÓS AOS “EUS”




Uma voz na “face”
uma dor no coração, estranheza,
tantos anos… depois surpresa.

Vasilhame de carne ardente
agora mulher incandescente.

Surgir assim, como pode?
A angústia de um toque
sob palavras de amigo,
e a paz num mundo bonito.
É como um cântico de leite
um sopro de pó…
um antes sempre só.

Matizados pensamentos? Tantos…
sofrimentos entre recantos…
  
Mas o fim do dia chega.
E essa cara lavada
torna a minha tristeza,
o choque, e depois nada.

Aqui rola uma lágrima
espremida duma cascata,
de lá sai uma alegria
que não vê triste companhia.

Resignada comiseração
a tanto se adapta o coração.
Aquela minha prisão desiste
se quebra, e me sinto livre.

Depois de tanto tempo
um faz de conta que não conta
alívio que voa com o vento...
a humanidade indo na sombra.
  
Mas aqui um novo” look”
à demanda da importância,
banal com olhos de facebook
faz-se à vida, continua...

Um níveo rosto sem inconstância
e o mundo do face ao desfrute…
o vício dos rostos, nada recua…