quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SEXO DE CONTRIÇÃO







SEXO DE CONTRIÇÃO


Por desejos e libido inesperado
sobra loucamente não apaixonado
a história do tesão e sentimentos ao desvelo
bocas escaldantes e língua sem medo.


Dedos nos lábios de carne molhados
mão no pénis de vai e vem gemidos,
explosão dos sentidos explorados
louca penetração de surdos gritos.


Depois de vários atos consumados
eis que veio a cena do arrependimento,
remorsos de trocar seu homem casado


Pelo amante de sexo quente e desejado.
Vá-se lá perceber a concubina e sentimento
de conclusão inesperada com pungimento.




















quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SER POETA








SER POETA


Ser poeta, é sentir a dor
como quem sente sofrimento
ser imenso criador!
Tudo por amor com sentimento.

É sonhador no cantar sincero
fazer da palavra verso…
queixar-se do que o inquieta
falar de esqueletos do poeta.

É pai trovador de cantigas
menestrel pateta sentimental
como um bobo das poesias…
é ser poeta comum provençal.

Ser poeta, é ler no revolto mar
o sal que a vida espuma no ar,
trechos de submundos nas ondas
peixes com versos nas bolhas.

Também é um fingidor pateta
um pensador de meia tigela,
quando canta a alma doutros
e eleva a voz ao céu como poucos.

Seu estado pueril d'alma
é infinito que não se acalma,
entre rebuliço de pensamentos
o big-bang de encantamentos.

Escrever na alma com a pena
e ser poeta, é só genuína pureza,
sentir emoções tremendamente
com o coração verdadeiramente.

Mas ninguém é poeta
se o vero não se acerca,
a esperança é quando a chama
incendeia o fogo que ama.

E o poeta tem sempre razão
quando diz que ama sofrendo,
porque só tem amor no coração
e não sabe viver, senão morrendo.