terça-feira, 9 de junho de 2009

MEU NOME É... ALEXANDRA








Olá.
Sou um ser que gosta de amar e ser amada, tenho um amor e um coração enormes, sou sincera na amizade com as pessoas, mas sinto que estou  começar a aprender a dominar meus sentimentos, meu olhar não consegue enganar ninguém, principalmente quando alguém desperta um certo enigma e eu quero passar despercebida. 
Gosto de olhar para as estrelas numa noite de luar, e ver as pessoas que quero bem, num pontinho cintilante sorrindo para mim, como se dissessem simplesmente: - Olá.
Tenho cabelos encaracolados, de fronte redondamente encantadora, uns olhos negros como o abismo, uns lábios e um nariz bonitos e uns dentes como diamantes.
Sonho, sonhando, penso que o sonho doutros tempos, cavaleiros de armas, damas de arte, viviam para amar, morriam com amor amando, aproveitando todos os momentos, de qualquer parte; tempos de agora com as mesmas estrelas e o mesmo mar, dão que pensar, pensam sonhando que vos amo, com a mesma saudade que tenho do brilhar dos vossos corações sem dor, esquecimentos… outras coisas, que para vós tem mais valor.
 Depois falo e gosto de todo o mundo com a simplicidade que me caracteriza, a procura renovada, sempre mais intensa, no encontro de um novo e verdadeiro amigo…
E ao mesmo tempo buscando, noutro os mesmos seres… ser para sempre vossa amiga.





Não sei como hei-de começar, nem sei qual a melhor forma de abordar… Qualquer coisa que me está a roer, não sei bem o que é, e enquanto vou dando tempo às palavras, vou preparando o que tenho a dizer. 
Explicar que tem um cabelo deslumbrante, já não é novidade, já o tinha dito talvez com outras palavras, mas o sentido, é o mesmo acto da proposição, que já vai aqui e ficou dito lá atrás… e foi mencionado novamente, e novamente é pretérito, até a palavra novamente está três vezes repetida e já está no passado…
 Agora, o que vou falar, é mesmo de agora, vou olhar para a foto e recordar e voltar a conversar, estamos mesmo de frente um para outro, um olha mas não está presente, tem um meio sorriso… e parece estar a querer verbalizar: - fala!
Outro olha, está aqui com olhar no retrato, sorri, mas já é passado… o retrato está parado no tempo, e eu quero captar no momento, a altura em que os dois pronunciem ao mesmo tempo, na actualidade… e acontece, que ouvi de repente, duas vozes no além dizer – Olá.
 E juro! Foi mesmo agora… quando acabei de jurar.
Vinha do lado de lá… E era agora do retrato, parado no tempo, passado no presente.
Meu nome é… Alexandra.







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PARA UM SER EMOTIVO
QUERIDO DE TODOS NÓS
NOSSA AMIGA ALEXANDRA.

EMAIL DAS SAUDADES

Dá para ver a sua excelente memória, ao mesmo tempo as saudades que teimam em desaparecer e a mágoa de ser ignorada quando se gosta tanto de pessoas…
Bastava às vezes um contacto, uma saudação, qualquer coisa… uma voz amiga ou vozes que nunca nos esquecem. 
Compreendo-a bem Alexandra. 
Eu também tentei que todos, ao menos desejassem a cada um de nós e nós a todos um bom fim-de-semana, e para isso usei a 6ª feira, o dia em que direi algo… e que não a esqueçam a si, e de todos connosco.
Enviei este email entre outros, para não deixar esquecer os momentos bons que passámos juntos, tentando entusiasmar os meus colegas a usar a escrita, sensibilizando seus corações… para que respondam e deixem sair como sabem as historias das suas palavras, para fortalecer a amizade no grupo e não a deixar cair em esquecimento.
Mas como sabe, tenho obtido poucas respostas e tem sido um fracasso… porque dizem não saber fazer como eu faço.
Façam como sabem! Nem podia ser de outra maneira.
Fiquei desiludido, e gostava que o estímulo produzido provocasse o efeito contrário, e sentissem como eu o prazer de escrever e amar as palavras como se de um filho se tratasse… ou usassem essas palavras para continuarmos a conversar e não deixar cair no esquecimento os amigos da formação… e os formadores que nossos amigos são.
Acho que…
O ser humano não é mau, o animal que há em nós é que é péssimo ao ser truanesco e… preguiçoso. 

Beijinhos.
Vitor.















sábado, 9 de maio de 2009

MEU NOME... É CARMO.







Olá.
 
Tenho umas sobrancelhas bem desenhadas, uma boca bonita num rosto agradável, uns cabelos soltos lindos e um sorriso do tamanho do mundo. Sou uma pessoa alegre, gosto muito de brincar, e se contagiar todos os que me rodeiam – melhor. 
Tenho uma particularidade – gosto de rir a bom rir, e não é um escape.
Como uma artista do musical, canto como uma cançonetista de voz compenetrada, concentro-me na letra, e entoo aqueles sons bonitos do fado.
 Logo aí represento, e sinto o palco como uma humorista, que inventa uma graça e que até tem muita piada, para em seguida viver na 3ª fase… 
A alegria com que eu enfrento a vida, cativa todos os olhares, todo mundo ri, como se eu lhes tivesse dado, a receita sobre os segredos da humanidade… e descoberto a fórmula da felicidade.
É que eu sou assim e não posso mudar, porque se o fizer… deixarei de ter o brilho das estrelas no sorriso, nunca mais vou poder adormecer com as cores do meu arco-íris, não poderei sonhar eternamente com o meu sorriso de alegria como uma criança… ficarei triste se o contentamento desaparecer, e então… nunca mais vou poder vos amar.








Vocês já viram assim uns cabelos negros, selvagens e elegantes como a pureza da natureza, aquela raça numa fronte radiosa com aquele olhar e aquela pose?
Que coisa mais linda!
 Aquele à-vontade duma rainha, de olhos belos como luas… pujante e magnânima, como só ela sabe ser, viva, incrivelmente felina e amante da vida.
À noitada, ouve-se um uivo dum lobisomem a correr nas ruas, é noite de lua cheia, vêm trevas do amor…
Mas ela, com olhos duros e belos, aqueles braços que encantam e ao mesmo tempo espantam… males que passam despercebidos na escuridão, fogem dela com terror, e até se ajoelham e lhe beijam a mão.
Soberana do seu nariz, é graciosa quanto baste, umas faces coradas como a cor das rosas ou não fosse ela uma flor de pétalas floridas mais linda que as roseiras, em noites de lua cheia, que mulher não daria… Para ser como ela, apaixonada e bela.
Meu nome… é Carmo.