quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

OS BUFOS






OS BUFOS



Ínfimo somos todos nós
alvos, testas de ferro,
rostos de mentecaptos
mentes de cerebropatia…

Cebrastenia de quem?
Se amando Delta se vão dédalos.
Falam mão no ombro
medrados testículos doutrem,
rondam o buraco escurril,
esticam o polegar...
Apontam à cerebrite
cinco dedos num só.

À socapa, acusam:
- Cinco dedos Dédalo!
Arcabuzo olhar de Inca.

O grau do bufonídeo
perfídia dos camaradas
ínfima parcela 
sob prática subalterna,
o grito de bisão
sem moral condição.

Espérmen traquínidas
pairam sobre as cabeças…

O caudilho
náufrago de Bubonidae
patrão de Bufónidas
na teia do escarmento 

A mulher da saga
o voo do mocho real…

O trapaceiro masca-tabaco
emparceirado corujão
de miolo martaranho

O grito de Bisão
 ínfima parcela,
o grau do bufonídeo
sem moral condição.

































domingo, 24 de dezembro de 2006

PLANETÁRIOS



Adivinhe que palavra mecenas
narra o autor no fim deste poema.





planetários


 
Vi um sonho mudo numa parede…
com bizarros mundos de cores…

Eram pedras, céus, eram flores…
das pedras nasciam flores belas.
As flores murchavam como pedras.


As aves de patas e asas, usavam
rosto de mulher, mas não voavam.

Sem dedos, olhos, de caras tapadas
os homens de bicos, penas e asas
comunicavam, mas não andavam…
Homens e mulheres pássaros
habitantes do mundo Planetários.

O céu branco era vago, negro dia.
As estrelas não tinham brilhos.
O sol era gelo de camada fina
e os locais da orbe, mundos fixos.




A palavra que descreve este enigma
  é um /Quadro /