terça-feira, 11 de julho de 2006

O BANCO





O BANCO




Ele descansa e sonha, sonhando.
Abraça as quatro estações do ano.

Tem a companhia da lua
amiga de verão inquieto,
e no sol de inverno
apenas neva e chuva.

Mas é no Outono cinzento
que a tristeza a cerca,
vem de parte incerta
na poeira do vento.

Ama as estrelas e não cansa
acolhe o poeta.
Ama pessoas, sofre, chora,
sorri para uma criança.

Sozinho, é a primavera
ternura de uma rosa…

Em seu poiso amando
deita-se ao comprido…
Amado desejo do banco
um triste sem-abrigo…

A manta da noite fechando.

No mundo, uma lágrima perdida
embala na cama o pranto…

E o banco chora na sua companhia.


















domingo, 11 de junho de 2006

MISTÉRIO BIG B.







MISTÉRIO BIG B.






Inventado das trevas
originário, pardo e frio

oco asperamente infindo!

Aquele instante escasso
febre gigante de Sansão!

Na vez de asteriscos
em túnel de ensaios baço
cavidades de união cerdas
burilando mundinhos…

Acaso de atarantação misérrima
ribomba numa grande expansão
aleitando a substância alterna.

Esta é vómito de todas as direções
com luzes douradas nas eras
todo o ovo filoxera de protões
Criação nas formas de esferas.

Matéria-energia à solta
metade inteira por iões,
Buracos Negros devoradores…
Também luta quando sonha.

Átomo estranho ovóide!?

Espalhando todas as razões
de origem extra física humanóide
em expansão multidimensional

De outros lados pontifícios,
ser, o ponto central
ínfimo sinal microscópico
de existência sozinha

Caminha neutro
como um Deus espalhando vida.

Se inventa com estrelas
raiadas de puro-sangue

Despertando, rebenta!
Sacode!
Fervilhando explode!

Big Bang!!!