AO MORRER
II
A morte não escolhe a porta…o espírito foge da matéria morta, não se convenceu ainda que não morre. Ao morrer partimos sem volta.
Andamos… não convencidos vagueamos.
A capa usada é a substância descartável de tal sorte se torna nosso parente com a idade.
Exímia na sua aventura eterna, usurpador de corpos pelos séculos fora… na nossa alma perpétua, abala, quando se prepara para ir embora.
O dia no mês com milhões de anos, os séculos de mistérios… que segredos mais antigos os mundos de muros incertos?
Se desvendam... que fórmulas com significado mágico existem?
… que os deuses escondem e insistem… fartos que estão do calendário do tempo, por serem intemporais, se admiram da morte ser mais eterna, o milagre de morrer ao ressuscitar, coisas dos mortais…
Que coisa estranha esta vida!
Mil e um pensamentos, tanta coisa bonita!
E não há sentir que aconteça por mais belo ou triste que seja, que não acabe no morrer vivo, no falecer do existir tido.
/Vitor/
AO NASCER
I
AO NASCER
I
Nascemos…e ao nascer pensamos como seres imortais. O fomos em tempos idos profundos, uma espécie de animais…porque não sabemos o que é a partida dos mundos… caminharemos fantasmas atrás dos passos das almas.
Nascemos, e ao nascer pensamos como seres imortais… seremos muito mais! Uma forma de vida Superior a que nem os deuses conseguirão sobreviver, se na sua forma de viver não conhecerem a magia do mar, a imortalidade na simples forma de amar.
Só conhecemos do ir, existencialismos puros, a poesia das flores... a natureza dos insetos voadores, empoleiradas em milhões de asas ao redor da arca redonda, ilha solta de volta tonta que é o céu azul mareado, nosso planeta amado.
Um peixe saltador do oceano intacto alteia e mergulha no momento exato… o sol é ar aquecido pelo pular das vidas, não se deixa levar pelas águas arrefecidas que num dia das semanas, com descendentes de tentáculos nas subidas e atual estado queda de barbatanas… será gigante das águas fundas, desaparecido, como rei do tamanho sem permutas.
/Vitor/