quarta-feira, 10 de abril de 2019

AO VER A PAULA NESTE RETRATO











AO VER A PAULA NESTE RETRATO



Ao ver a Paula neste retrato
já não sou quem fui.
Mas acordo…

Penso.
Ao pensar recordo.
E caminho.
Estou sozinho nos meus passos
mas a companhia dos seus olhos
quebra o frio  no meu coração.

Tudo isto é pessoal.
Por isso falo no sujeito  “eu”
e o sujeito já não é quem foi…
porque pessoalmente existiu…

São as pessoas da minha juventude.
São o passado  do meu mundo.
Esqueço-me do mundo.
E o mundo esquece-me.

Como tenho saudades
do tempo e das pessoas
das pessoas e o tempo
no meu mundo…

Quando acordo…
Já não sou quem fui
ao ver a Paula neste retrato.


Um beijinho amiga.

/Vítor/ 



















quarta-feira, 13 de março de 2019

https://vitormanuelneves.blogspot.com/




https://vitormanuelneves.blogspot.com/






Olha lá! Tu, sim tu, que andas por aí…
Que pensas hoje no facebook daqui?
Do blogspot.com… eu, Vítor aqui?

Simples letra, descaradamente sim.

Ultra, prostrada, doentia, pesarosa…
Uma salgalhada de savoir-faire sem jeito.

Que sucateira, que cuspidela em prosa!
Sim, esfarela, de facto, infantil de peito.

Que raio sonhador se cruzou no estupor?!
Foi o espírito, a loucura sorridente, talvez…
Só porque não é filosofo fino ou doutor?

Tinha de ser bode, alcaboz outra vez?

Que ganapa é ou não pode ser avó?!
Raios partam! Interessa sobre o quê?!...
É ir ver, dizer bem ou mal, vai lá!... Lê.

No fundo de vós, é a alma de todos, a Voz.



/Vitor/