quarta-feira, 3 de março de 2010

TODOS TEMOS UM POUCO DE LOUCOS










TODOS TEMOS UM POUCO DE LOUCOS




Mais valia ser…
Saber donde venho
começar pelo louco,
sei que não tenho…
Para me deter
  e não ir para onde vou,
donde não sou…

Distinguir se ia…
Ou não trago pensar…
Não sei quem eu sou…
Estou possesso!
Estou aqui...
E nem sei que estou.

Sem gnose, sou eu, não importa!
Se não interrogo, existo.
Não sei se vida de Apolo?
Quero é saber quem é?

Deus meu!
Quem és tu?
Já esqueci tudo.
Não sei nada… 
Porque pergunto?



















quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SEXO DE CONTRIÇÃO







SEXO DE CONTRIÇÃO


Por desejos e libido inesperado
sobra loucamente não apaixonado
a história do tesão e sentimentos ao desvelo
bocas escaldantes e língua sem medo.


Dedos nos lábios de carne molhados
mão no pénis de vai e vem gemidos,
explosão dos sentidos explorados
louca penetração de surdos gritos.


Depois de vários atos consumados
eis que veio a cena do arrependimento,
remorsos de trocar seu homem casado


Pelo amante de sexo quente e desejado.
Vá-se lá perceber a concubina e sentimento
de conclusão inesperada com pungimento.




















quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SER POETA








SER POETA


Ser poeta, é sentir a dor
como quem sente sofrimento
ser imenso criador!
Tudo por amor com sentimento.

É sonhador no cantar sincero
fazer da palavra verso…
queixar-se do que o inquieta
falar de esqueletos do poeta.

É pai trovador de cantigas
menestrel pateta sentimental
como um bobo das poesias…
é ser poeta comum provençal.

Ser poeta, é ler no revolto mar
o sal que a vida espuma no ar,
trechos de submundos nas ondas
peixes com versos nas bolhas.

Também é um fingidor pateta
um pensador de meia tigela,
quando canta a alma doutros
e eleva a voz ao céu como poucos.

Seu estado pueril d'alma
é infinito que não se acalma,
entre rebuliço de pensamentos
o big-bang de encantamentos.

Escrever na alma com a pena
e ser poeta, é só genuína pureza,
sentir emoções tremendamente
com o coração verdadeiramente.

Mas ninguém é poeta
se o vero não se acerca,
a esperança é quando a chama
incendeia o fogo que ama.

E o poeta tem sempre razão
quando diz que ama sofrendo,
porque só tem amor no coração
e não sabe viver, senão morrendo.