quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SER POETA








SER POETA


Ser poeta, é sentir a dor
como quem sente sofrimento
ser imenso criador!
Tudo por amor com sentimento.

É sonhador no cantar sincero
fazer da palavra verso…
queixar-se do que o inquieta
falar de esqueletos do poeta.

É pai trovador de cantigas
menestrel pateta sentimental
como um bobo das poesias…
é ser poeta comum provençal.

Ser poeta, é ler no revolto mar
o sal que a vida espuma no ar,
trechos de submundos nas ondas
peixes com versos nas bolhas.

Também é um fingidor pateta
um pensador de meia tigela,
quando canta a alma doutros
e eleva a voz ao céu como poucos.

Seu estado pueril d'alma
é infinito que não se acalma,
entre rebuliço de pensamentos
o big-bang de encantamentos.

Escrever na alma com a pena
e ser poeta, é só genuína pureza,
sentir emoções tremendamente
com o coração verdadeiramente.

Mas ninguém é poeta
se o vero não se acerca,
a esperança é quando a chama
incendeia o fogo que ama.

E o poeta tem sempre razão
quando diz que ama sofrendo,
porque só tem amor no coração
e não sabe viver, senão morrendo.




















sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MEU NOME É... BEIJOKA



Olá
 
Tenho um certo charme na atitude, uma certa força na qualidade, sensato quanto baste ao dobrar meu sentido, a esperteza que me nasce sem favor; transforma as instruções e problemas de facto em simples feitos, acompanhando o interpretar da calma à atenção e resolvendo os casos baseados na concentração. 
Há umas áreas em Portugal, que o saber me dá uma qualquer terminologia, e é em mim mesmo, um protótipo dum modelo com um avanço ultra instruído; julgo possuir na maneira de ser, um arrebatamento demasiado adulto para a minha idade e umas manifestas obras mal aproveitadas, mas é o que chamo ao produto obtido no final, com um rótulo e um carimbo de educado, uma inteligência fora do normal e uma alma simples do mundo.
Faço questão, ter no companheirismo uma certa lealdade, não tenho dado o devido acompanhamento, porque a chama da minha existência, está nos meus pequeninos abrolhos, origem que seguirá minha linha na geração, e para sempre será o elo da eternidade e a continuação doutras vidas no presente, a semente que há em mim na minha descendência, o amor resultado dos meus atos na forma do Deus amado.



 


Caminho com os passos que o Criador me deu, deslizando pé ante pé com a brandura do meu deslize, devagar, com a lentidão necessária, cumprindo todos os sinais luminosos, para passar no meu exame; se salto um marco que não era devido, posso não atingir o destino… 
E todos nós conforme os planos lá do Alto, temos duas, três ou mais ocupações como os gatos… se gastarmos todas as cartas, antes de chegarmos à nossa meta, poderemos não ter outra oportunidade. 
Por isso, caminho com os passos que o Criador me deu.
Sinto que estou no bom caminho, rodeado dos que me amam, sou boa companhia, estou presente, e tenho todos os trunfos na mão, e muitas vidas para viver e amar. 

Também tenho uns quantos amigos, às vezes não dou por eles… tenho a minha parentela, ocupa muito tempo, e eles compreendem… têm que compreender. 
Vou deslizando pé ante pé, com a brandura do meu deslize, devagar, com a lentidão necessária, cumprindo todos os sinais luminosos, para passar no meu exame.
A minha meta, é caminhar com os passos que o Criador me deu.
Meu nome é… Beijoca.