MANTO
DE ASAS
[…]
Centelha
etérea, qual rubi, disforme pureza, brilhante e por vezes opaco. Elemento penetrante… eterno princípio donde ele emana, chama que começa e nunca acaba.
Entidade
de interação incorpórea que preexiste e
sobrevive a tudo, clarão da eternidade. Ocupa infinitamente espaços indefinidos, escoltam presenças assíduas, observam o lado que é zona intercalada, atuam sobre a vontade sem o entrever. São núcleos instintivos, instrumentos que a Nume cuida, para albergar desígnios missionários providenciais.
Percorrem
lugares na rapidez do pensamento embora a alma seja
quem clarifica, e a inteligência
superior atributo. Atravessam o ar, a
terra, as águas e até o fogo lhes é acessível; não há matéria que impeça de ir onde
querem nem desumanidades, nem céus
desertos.
Seu
corpo, perispírito… é uma substância
vaporosa para os olhos, se eleva na atmosfera
para lugares impossíveis. Envoltório, ser
imaterial, fluído universal que é
retirado de cada globo, única forma visível passando de um mundo para outro… sendo pelo destino, na sua obrigação, o parente humanoide mais próximo.