domingo, 12 de agosto de 2001

DECIFRA-ME OU DEVORO-TE!





DECIFRA-ME OU DEVORO-TE!
  




Havia uma esfinge que fazia na Grécia pânico
Um demónio exclusivo de má sorte e destruição,
Figura ctónica que vivia no mundo subterrâneo
Cabeça de mulher, patas, garras e peitos de um leão.

Pergunta a todos o quebra-cabeças, passam a tremer.
Fogem do enigma da esfinge mais famoso da história!
Ela mata qualquer incapaz a não responder:
- Decifra-me ou devoro-te, utiliza humano tua memória!

- Que criatura pela manhã tem quatro pés, dois ao meio-dia,
e à tarde tem três? Um sábio responde à esfinge ímpia:
- O homem engatinha quando bebé, anda sobre dois pés
na idade adulta, e usa um arrimo quando é ancião.

Furiosa com a resposta certa, poria fim no alto de Gizé
atirando-se, como se fora precipício na sua imaginação.














quinta-feira, 12 de julho de 2001

TROIKA











TROIKA







Morre o dia…, mas a esperança nasce, 
um grito ecoa, e uma nova vida avança.
Noutra parte do globo, noutros pontos da Terra, 
uma luz brilha outra esmorece, nasce uma flor,
morrem crianças…
inconcebível acontecer no século com milhões
para a ciência e a guerra, e não haver milhões
para as que morrem doentes com fome, doença e miséria?

Parece que estão à espera…
os lobos desta Terra…
uivam para a Esfera…

Se a última voz se ouvir,
as crianças deixarem de sorrir,
quando soltar gargalhadas cansa,
se não houver mais pierrôs de ansa
e arlequins que nos façam rir?

Se aves de bico deixarem de cantar,
os sonhos não tiverem luar,
o sol deixar de aquecer nossa alma,
a Terra vazia deixar de girar…
se não houver ondas no mar,
quando não luzir o espírito dos céus
ou as estrelas não possuírem brilho…
que ciscos vivos imitarão a vida?

Depois?
Quando o final for escuridão,
não houver mais alcatrão…
não persistir o infindo da origem,
se houver simplesmente fuligem,
quando existir nada de nada, flutua,
vagueia o que não existe da lua.

Pois?
Haverá sempre um código,
como um sorriso de criança,
numa célula de rocha amorfo
quando não existir mais esperança.



























terça-feira, 12 de junho de 2001

A CONQUISTA DO AMOR







A CONQUISTA DO AMOR




Ninguém sabe o mistério deste planeta?
Sozinho ninguém cria nem mata!


Não há Deus dum só sistema
senão uma bola de massa e água…
lançam a criatura, o ser e a besta,
uniforme amor e dor como presa.


Há Deuses, Anjos e Sobrenatural
desejosos à procura de poder,
onde há ódio mais do que guerras
experimentando seu poder imortal,
subjugar com mentes perversas
para dominar a seu belo prazer.


Serão os habitantes dos polos
salvadores da Terra e Império,
peões das feras dos céus e dos solos,
os senhores da chave do Universo?
Quando o último horror for expulso
término da tirania sobre misérias
o amor conquistará o mundo!
E começará a reinar…


Deus irá descansar 
 e poderá tirar férias.