segunda-feira, 10 de fevereiro de 1997

DE MINHA MÃE





Beijarei teus olhos, teus pés,
Beijarei tuas mãos, teu ventre
Te amarei na eternidade até…
Te chamarei mãe para sempre.



DE MINHA MÃE



*



Por entre aconchego e ajeitamento de lençóis
senti um dia ao adormecer
beijos que eram doce mel aos caracóis…
Amor que vinha solto de carícias


A ternura das mãos faziam em mim estremecer…
soltar magicas delícias.


E de lábios meus,
sorrisos vindos da estrela de Belém…?
Sentimentos ternos pairavam na voz dos “eus”


Afecto profundo
linguagem de mãe


Eco do meu mundo.



 *












terça-feira, 7 de janeiro de 1997

AMOR DE MÃE



Quando era pequenino, minha mãe
falava muitas vezes ao meu coração
no meio de abraços, carícias e beijos
que me faziam sentir o filho mais
amado com AMOR DE MÃE.



AMOR DE MÃE





Filho…
Amor há só um.
Teu pai, eu e tu.
Meu querido…


Sabes donde nasce, porque vem?


- Quem sabe mãezinha… Quem!?


Do outro mundo… só o Eco d’além…
Essa outra Voz que não diz a ninguém,
nem a mim que tenho coração de mãe.


- O amor é belo… e eu mãezinha?


Não penses, não vês?
Natureza, vida, amor, nós três!
Não acreditas, pois então?


- Talvez mãezinha, talvez…
mas conta-me lá outra vez
como é mãezinha, como é?


Amor há só um – de vez.