GAIOLA
Ninho de passarinho
é só abrigo
qualquer refúgio…
Amparo
agasalho,
proteção, subterfúgio.
Gaiola de caixa aberta
virada para o mundo…
olhitos no bico da fome
pia de goela inquieta
tudo engole…
Passarinho sitibundo.
Vitor
GAIOLA
Ninho de passarinho
é só abrigo
qualquer refúgio…
Amparo
agasalho,
proteção, subterfúgio.
Gaiola de caixa aberta
virada para o mundo…
olhitos no bico da fome
pia de goela inquieta
tudo engole…
Passarinho sitibundo.
Vitor
ESTAREI ONDE ESTIVERES
E vou amar-te sempre!
Por entre folhas e flores
sementes e dores
partículas da mente
Sequestro de odores
com perfume de amores
caminhando entre…
O vou amar-te sempre!
Para onde fores
do sigo em frente
E seremos sofredores
Da vida como missão
caminharei no teu coração
viverei incondicionalmente
Estarei onde estiveres
assim que me disseres…
Vou amar-te sempre!
Vitor
PONTO DE PARTIDA
Sonho que vou a correr…
Farto-me de correr correndo
corrida que anseio
de sol-e-dó cheio
E o lugar que estou a ver
é sempre circundante…
No mesmo momento
tenho um pé diamante
e não saio do mesmo lugar
por mim passa tudo
e até oiço o som do mar
Não consigo correr… no mundo
a corrida passa a ser realidade.
Então fujo e encontro a saudade.
Percebo depois sem entender
que estou a correr
por vezes a voar…
Mas nunca saio do mesmo lugar
Canto a existência como um sonho
e o correr riscado é um fantasma
um ponto sobre outro…
O que vai na face passa
a facha do tempo acaba
e quando chega o fim ou inicio
Ouve-se o correr dum risco…
E a embarcação trava.
Voltei à gare do meu destino.
Vitor