quarta-feira, 21 de novembro de 2018

AQUELE LUGAR

 


AQUELE LUGAR

 

 

Passos que soaram no asfalto

surdos sons do passado…

quimeras de flores em espaços

que destoam em plenos contrastes

entre silvas de verdades.

 

Pelo chão de piso quadrados

com tábuas aos bocados

inundando filas esbranquiçadas

de teias espalhadas,

são capa de pedras e restos

aqui e ali uns segredos…

e se foram no tempo destruídos.

 

E aquele lugar desconhecido

Outrora formas apenas

embora existissem dezenas…?

 

Permanece esquecido.

 

 

 

 

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

AUTOBIOGRAFIA POÉTICA






AUTOBIOGRAFIA POÉTICA









Meu nome por aqui, do sítio donde vim… é Vítor.
Também sou no sangue, na raiz, avoenga de Monteiro,
Neves o sobrenome familiar, descendente do genitor
Manuel companhia seguida, depois, não antes do primeiro.


Corri meio Portugal, sem destino, antes e depois do início,
desde espiritual berço secreto, segredo da tenra necessidade,
da Estremadura por aí acima, até à zona norte do Minho,
saio de Lisboa, parti da minha terra natal, original cidade.


Vivi imensas vidas numa pequenina e frágil vida
igual nas partidas, parecidas a tantas outras na terra,
diferente da vida que se espera… em tantas partes vivida
histórias diversas, corridas, verdadeiramente dispersa.


Escrevo uma história de episódios seguida
logo de seguida, conto outras histórias.
Ao princípio, pedido o nome de Autobiografia,
por fim, ordem nas minhas memórias.


Gosto de fazer garatujas poéticas
algumas estrofes de poesia
coisas simples e sintéticas
porque a ciência, é pouca mania.


Por entre pontos e vírgulas, são letras cruzadas
que de tanto cruzarem nas linhas, são confundidas.
Se repararem nos traços não têm categorias…
de escritor e livro escrito, apenas palavras amadas.


(Vitor/

https://vitormanuelneves.blogspot.com/2018/12/autobiografia-poetica.html