terça-feira, 17 de abril de 2018

SEMPRE LIVRE










SEMPRE LIVRE





Sempre vivo... dentro livre,
o que sempre em vão feliz
outra uma, por ser uma vez...

O vazio enfermo de quem quer,
sempre o amor pobre escassez,
a fome num garfo e colher.

O que é sentir hoje, livre?
Sempre sem trato de coisa simples.

Parco, sempre de pouca causa,
qualquer algo perdida...
serei livre na morte chegada
já sem nada que valha a vida.


















quinta-feira, 8 de março de 2018

ASAS DA NOITE








ASAS DA NOITE



Coisas de submundos…
parados em dois mundos,
gentes sem esqueletos,
carentes pequenos.

Passados recentes
trevas d’hoje,
falas de duendes
asas da noite.

Penas tinjas voantes
firmes entre duo céu
abismam o silencio.

Gesticulam no tempo
sombras dantes
ora sem passos seus.