sexta-feira, 6 de março de 2009

MEU NOME... É BETA.





 Olá.

Tenho uns cabelos bonitos, com caracóis que parecem conchas mágicas do mar, uns olhos semiescondidos, muito lindos, que escondem céus de paraísos irreais a transbordar; um nariz sublime, inspiração de grandiosos poetas e escritores, que publicaram inúmeros livros sobre meu perfil, e choveram elogios com milhões de palavras… disseram eles ser, uma deusa da Terra amada. 
Uns lábios finíssimos de uma elegância protuberante e singela beleza, que enlouqueceram deuses por não poderem beijá-los, e uns dentinhos que não são de leitinho… mas de uma perfeição celestial, que todos os anjos do Universo juraram ser da Virgem Maria… e os homens com maus instintos rasgaram da Bíblia. 
Tenho um rosto que Deus me deu com todos os predicados, belo como a luz da natureza reluzente, que todas as mulheres fazem plásticas para me imitar, debalde com grande fracasso, as peles ficam todas esticadas, e não conseguem usar os traços simples da arte, da forma como eu fui criada, com tons de azuis celestes, uma mistura das feições angelicais, pura, impossível de copiar. 
E quando dou um passo? Estendem-me nuvens de algodão… como tapete, para eu poder passar. Dizem vozes lá dos céus, que mulher é aquela?
Nunca viram caminhar mulher tão bela… e milhares de trompas ao redor das orbes, anunciam a minha chegada, onde quer que eu passe, em sinal da paz no mundo e do meu amor profundo, pelo amor que Deus me deu, poder amar com tanta sorte, ser feliz com tanto amor, e o poder que há Nele ser enorme.







Já olharam bem para essa foto? 
É mesmo de ficar sem palavras, balbuciando có… ró, có, có…
Nunca vi ninguém tão bonito na Terra, com um sorriso de marfim numa qualquer serra… 
E uns lábios sangue da vida na sua cor, queixo bonito com maçãs Eva do amor, redondinhas e carnudas como uvas doces, o nariz perfeito, tal e qual os deuses desenharam… ou não fosse… um cabelo, que na falta duma fita na frente, era a índia mais linda, da América para sempre. 
Uma fronte de respeito, onde só um deus pode dar um beijo… e uns olhos encantadores, que fazem sorrir o mundo de amores, como dois corações juntos, cheios de alegria. 
Que querem que eu diga mais desta vida? Alguém tem mais alguma coisa a dizer? Pois é… é linda de morrer!
Meu nome é… Beta.




















sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

MEU NOME É... SANDRA.



Olá.

Tenho uns olhos bem bonitos, fazem lembrar a cor das azeitonas nas oliveiras; um rosto corado pelas boas cores que emana, um sorriso que encanta e acolhe quem dele participa, minha voz quente e simples de mulher querida.
 Sou de um discernimento acima da média, mulher que desperta para a vida, tendo os olhos como sinal tecnológico, um radar que o encéfalo capta e o sinal intermitente, por ondas e vasos sanguíneos… que do coração ao cérebro não tem nada que enganar – é mesmo inteligente.
Sou sossegada e participativa, e quando encontro alguém, acho interessante, é sempre uma pessoa distinta, uma nova maneira de ser, diferente. 
Participar, é dar um pouco de nós, compreender a outra parte, não ser redutor e influenciável por outras vozes, quando somos a outra parte e a outra metade de nós, somos autónomos, pensamos pela nossa cabeça, somos com certeza uma pessoa melhor, com princípios que uma pessoa de bem deve ter, caminhando, amar sorrindo.









Como eu costumo dizer, palavras para quê?
Com um sorriso do tamanho do mundo, e um rosto afogueado pelo calor que irradia, é com certeza um rosto duma mulher bonita, um coração que incendeia a chama na sua vinda, abraça a Terra com um sorriso, e gosta da ciência, apaixonada pelas coisas da existência… que mulher linda! 
Aqueles olhos são favos de mel, doces de amor, presentes para o seu amado… pintados num rosto belo… com um pincel.
Há homens com sorte, que diabo!
Não sabem dar o devido valor, acordam naquele sobressalto… quando olham para o lado, não está… se ela for… também vou para lá…
Vêem a falta que aqueles olhos fazem?
A alegria daquelas faces?
 O sentir-se sozinho é estar na outra margem, sentir falta daquelas partes… Alma gémea, companheira dos seus passos, na morte e na vida efémera, feita daqueles traços…


 /No ultimo dia de formação, fizemos a despedida com alegria e amizade./