sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

MEMÓRIA







MEMÓRIA
(Para Giraldoff, um amigo)





Memória, 

É o labirinto da nossa cruz
passagens que cruzam caminhos
transportando coisas vivas...
Uns que se recordam  da luz
e andam perdidos...
historias que não têm saídas.
Memória,

Passado que não volta atrás
uma caixinha de surpresas, por detrás,
Segredos da alma, proibidas
nuvens longínquas das nossas avenidas.
Memória, 

São amores do coração
guardados a sete chaves.
Não atraiçoa quem sente
nem agrava sem entraves 
não fere quem mente
por quem tem afeição.
Memória, 

Imagem roda-vida em corrupio
o companheiro – sito:
O nosso melhor amigo.































sábado, 10 de novembro de 2007

PENSAMENTOS







PENSAMENTOS




Turbilhão em imensas faíscas
sob cofre de ideias guardadas,
que pantanal circuito de pataniscas
em imagens de chispas avançadas.



Telepatia enviusada sem olhos
por corredores soltos sem portas,
tanques nervosos de neurónios
caindo às mil e uma cambalhotas.



Labirintos de encantamentos vivos
com bilhões de nérveos sistemas
entradas de alvéolos sem saída
de bruscos elétricos impulsos.



Se contínuos vãos deslocamentos
pelos corredores com esquemas
se transmutam em simples sentidos
em acantonados entroncamentos
complementares silêncios da vida,
pura alta voltagem dos mundos.

















quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CÓDIGO





CÓDIGO
  



 
Negro carvão sem gravidade
lugar infindo abstraído
sítio Imiscuído…

Indelével luminosidade
à espera do nascimento
lá tão longe, dentre olhar

Que num qualquer momento
há-de aparecer… só o mar.

Aqui viajar… luz laranja
cauda como um farol,
nada ponto como o sol
arrolado cometa de franja.

Gene humano, débil Eoceno
/Amanhecer Novo/
Arrastados penedos do espaço

Outrora átomos do nosso corpo
descendentes do terrapleno

Filhos do Sol e pais do maço…
células que nunca tiveram enjoo.
… por sermos memória na sua consciência

sereno código no tempo
franzina mansidão da existência.