terça-feira, 12 de outubro de 2004

NA SAUDADE






NA SAUDADE




Quero sentir, não sofrer,
o que sinto não entender.

 Viver parecido não quero.
Perceber o palpitar do ser
a quem o corpo entrego…
Sem o ser de ti nado-vivo.

Na realidade, pouco a pouco
quero adormecer.
Sem ti, sem amar,
não sonho…

Parece que vou morrer!
E ao acordar…?
Morro.

Na saudade…




















domingo, 12 de setembro de 2004

AMANTE DELA







AMANTE DELA




Rosa pura, coração trair
amando vaga onda queira ir,
à volta sem partida
apaixonada flor, emotiva.

Com incertezas, partes certas,
chama que desperta
medos da descoberta
flama aberta para não magoar
proibida onda, mar amar.

Delicioso fruto proibido
doce maçã Eva sentido,
enlouquecendo quem a via
Deus pediu segredo…

Bela que busca sem medo
d’olhos que chispam carisma,
amor ido numa prática tida
gosta, sente acontecido,
tido sem conhecimento
num frenesim, viva.

Tudo vale a pena como certa
sexo do nome que a cerca
chama-se rima “Amante” dela…

O mundo vibra à sua espera.