sexta-feira, 12 de novembro de 2004

MENTE OCUPADA






MENTE OCUPADA



Cogitar… como posso?
Levo a mente toda ocupada
de algo que não há lugar
sem consciente liberto
perdido de teu pensamento.

Quando acordo, penso
e logo vens tu tremendamente
do contínuo sonho do sono
seguido do ininterrupto dia
lembrando o tempo do segundo.

E eu pergunto como retribuis,
inserida de corpo
numa calada alma,
como se o mundo fossem dois
no sítio onde não existe mais ninguém…

Caminhando, levo-te colada
num perpétuo sonho irreal
com olhar de teu sorriso
imaginando o paraíso
com rostos que são o teu.

E por onde quer que ande
transportas como eu
em infinitas máscaras
o retrato do nosso fantasma
num cérebro recordado.

E…
comigo trago teu rosto
e o meu levas no teu…
E não há tempo para mais nada.














terça-feira, 12 de outubro de 2004

NA SAUDADE






NA SAUDADE




Quero sentir, não sofrer,
o que sinto não entender.

 Viver parecido não quero.
Perceber o palpitar do ser
a quem o corpo entrego…
Sem o ser de ti nado-vivo.

Na realidade, pouco a pouco
quero adormecer.
Sem ti, sem amar,
não sonho…

Parece que vou morrer!
E ao acordar…?
Morro.

Na saudade…




















domingo, 12 de setembro de 2004

AMANTE DELA







AMANTE DELA




Rosa pura, coração trair
amando vaga onda queira ir,
à volta sem partida
apaixonada flor, emotiva.

Com incertezas, partes certas,
chama que desperta
medos da descoberta
flama aberta para não magoar
proibida onda, mar amar.

Delicioso fruto proibido
doce maçã Eva sentido,
enlouquecendo quem a via
Deus pediu segredo…

Bela que busca sem medo
d’olhos que chispam carisma,
amor ido numa prática tida
gosta, sente acontecido,
tido sem conhecimento
num frenesim, viva.

Tudo vale a pena como certa
sexo do nome que a cerca
chama-se rima “Amante” dela…

O mundo vibra à sua espera.