sábado, 11 de julho de 2020

AO MORRER II

 


 

 

 

AO MORRER

II





A morte não escolhe a porta…o espírito foge da matéria morta, não se convenceu ainda que não morre. Ao morrer partimos sem volta.

Andamos… não convencidos vagueamos.

A capa usada é a substância descartável de tal sorte se torna nosso parente com a idade.

Exímia na sua aventura eterna, usurpador de corpos pelos séculos fora… na nossa alma perpétua, abala, quando se prepara para ir embora. 

O dia no mês com milhões de anos, os séculos de mistérios… que segredos mais antigos os mundos de muros incertos?

Se desvendam... que fórmulas com significado mágico existem?

… que os deuses escondem e insistem… fartos que estão do calendário do tempo, por serem intemporais, se admiram da morte ser mais eterna, o milagre de morrer ao ressuscitar, coisas dos mortais…

Que coisa estranha esta vida!

Mil e um pensamentos, tanta coisa bonita!

E não há sentir que aconteça por mais belo ou triste que seja, que não acabe no morrer vivo, no falecer do existir tido.

 

 

/Vitor/