SEMPRE LIVRE
Sempre vivo... dentro livre,
o que sempre em vão feliz
outra uma, por ser uma vez...
O vazio enfermo de quem quer,
sempre o amor pobre escassez,
a fome num garfo e colher.
O que é sentir hoje, livre?
Sempre sem trato de coisa simples.
Parco, sempre de pouca causa,
qualquer algo perdida...
serei livre na morte chegada
já sem nada que valha a vida.