sexta-feira, 4 de abril de 2014

BUSCA DE NÓS AOS “EUS”





BUSCA DE NÓS AOS “EUS”




Uma voz na “face”
uma dor no coração, estranheza,
tantos anos… depois surpresa.

Vasilhame de carne ardente
agora mulher incandescente.

Surgir assim, como pode?
A angústia de um toque
sob palavras de amigo,
e a paz num mundo bonito.
É como um cântico de leite
um sopro de pó…
um antes sempre só.

Matizados pensamentos? Tantos…
sofrimentos entre recantos…
  
Mas o fim do dia chega.
E essa cara lavada
torna a minha tristeza,
o choque, e depois nada.

Aqui rola uma lágrima
espremida duma cascata,
de lá sai uma alegria
que não vê triste companhia.

Resignada comiseração
a tanto se adapta o coração.
Aquela minha prisão desiste
se quebra, e me sinto livre.

Depois de tanto tempo
um faz de conta que não conta
alívio que voa com o vento...
a humanidade indo na sombra.
  
Mas aqui um novo” look”
à demanda da importância,
banal com olhos de facebook
faz-se à vida, continua...

Um níveo rosto sem inconstância
e o mundo do face ao desfrute…
o vício dos rostos, nada recua…