Olá.
Tenho uns olhos
bem bonitos, fazem lembrar a cor das azeitonas nas oliveiras; um rosto corado
pelas boas cores que emana, um sorriso que encanta e acolhe quem dele
participa, minha voz quente e simples de mulher querida.
Sou de um
discernimento acima da média, mulher que desperta para a vida, tendo os olhos
como sinal tecnológico, um radar que o encéfalo capta e o sinal intermitente,
por ondas e vasos sanguíneos… que do coração ao cérebro não tem nada que
enganar – é mesmo inteligente.
Sou sossegada e
participativa, e quando encontro alguém, acho interessante, é sempre uma pessoa
distinta, uma nova maneira de ser, diferente.
Participar, é
dar um pouco de nós, compreender a outra parte, não ser redutor e influenciável
por outras vozes, quando somos a outra parte e a outra metade de nós, somos
autónomos, pensamos pela nossa cabeça, somos com certeza uma pessoa melhor, com
princípios que uma pessoa de bem deve ter, caminhando, amar sorrindo.
Como eu costumo
dizer, palavras para quê?
Com um sorriso
do tamanho do mundo, e um rosto afogueado pelo calor que irradia, é com certeza
um rosto duma mulher bonita, um coração que incendeia a chama na sua vinda,
abraça a Terra com um sorriso, e gosta da ciência, apaixonada pelas coisas da
existência… que mulher linda!
Aqueles olhos
são favos de mel, doces de amor, presentes para o seu amado… pintados num rosto
belo… com um pincel.
Há homens com
sorte, que diabo!
Não sabem dar o
devido valor, acordam naquele sobressalto… quando olham para o lado, não está…
se ela for… também vou para lá…
Vêem a falta
que aqueles olhos fazem?
A alegria
daquelas faces?
O
sentir-se sozinho é estar na outra margem, sentir falta daquelas partes… Alma
gémea, companheira dos seus passos, na morte e na vida efémera, feita daqueles
traços…
/No ultimo dia de formação, fizemos a despedida com alegria e amizade./