terça-feira, 12 de outubro de 2004

NA SAUDADE






NA SAUDADE




Quero sentir, não sofrer,
o que sinto não entender.

 Viver parecido não quero.
Perceber o palpitar do ser
a quem o corpo entrego…
Sem o ser de ti nado-vivo.

Na realidade, pouco a pouco
quero adormecer.
Sem ti, sem amar,
não sonho…

Parece que vou morrer!
E ao acordar…?
Morro.

Na saudade…